Itapina foi fundada em meados do século XIX por imigrantes europeus, às margens do Rio Doce. Em 1907 foi inaugurada a Estação Ferroviária de Itapina, da Estrada de Ferro Vitória-Minas. A partir da década de 1910, Itapina viu a cidade florescer e se tornar um dos polos comerciais de café mais ricos do Espírito Santo. Lojas de carros e artigos importados, comerciantes de seda, café e outros artigos finos, faziam o comércio de Itapina mais movimentado que o da sede do município, Colatina. O vilarejo contava com fábricas, posto de gasolina,cinema, escola particular, posto de saúde e outras benfeitorias que poucas cidades do estado contavam na época. Foi uma das primeiras cidades capixabas a ter energia elétrica, fornecida por uma hidrelétrica particular que atendia à vila e era mantida por contribuições de seus moradores.
Itapina é um povoado bucólico e já foi um dos povoados mais ricos de Colatina no início do século XX, devido à comercialização do café. A 5 quilômetros do Vale do Santa Joana e a cerca de 25 quilômetros da sede do município, o povoamento da parte sul do rio Doce considerado mais novo que outros do distrito, entrou de jusante para montante e sua população é descendente de alemães, italianos e de portugueses.
No governo de Juscelino Kubitschek, dentro do Plano de Metas estava incluído um projeto de uma ponte que passaria sobre o Rio Doce e ligaria Itapina à, então em construção, BR-101 e encurtaria o caminho até Colatina em até 30 minutos. Devido a falta de interesses políticos e a burocracia, a ponte foi abandonada e atualmente virou um ponto turístico da cidade. Mesmo com a erradicação do café que teve inicio nadécada de 1960, Itapina ainda resistiu à decadência, principalmente por seu forte comércio, sustentado pelos donos de propriedades rurais.








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